A logo vermelha e o sonoro tudum indicam que o play foi apertado para mais um original Netflix. Antes do título aparecer em tela a classificação indica se tratar de uma produção para maiores de dezoito anos. O filme se inicia com uma mulher pilotando uma moto em alta velocidade em uma grande metrópole. Como em uma perseguição, um homem em outra moto se aproxima dela, eles aceleram ainda mais e ele sofre um acidente. Pacientemente a mulher o ajuda, sozinhos em uma oficina eles começam a transar ao som de Iza, é um outro tipo de perseguição. A cena inicial de "O Lado Bom de Ser Traída" pontua o tom do filme, um thriller erótico nacional baseado no livro homônimo de Sue Hecker. Adaptações bem-sucedidas de livros calientes não são novidade, "Cinquenta Tons de Cinza" alcançou marcas expressivas nos cinemas brasileiros em 2015 e a própria Netflix já tem uma franquia para chamar de sua com o polonês "365 dias". No entanto, "O Lado Bom de Ser Traída" consegue alcançar bons números não apenas no seu mercado doméstico, mas também ao redor do mundo, uma barreira nem sempre fácil de ser ultrapassada por uma produção brasileira.
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